João & Maria estão a conversar civilizadamente sobre política. Numa altura Maria pergunta para João: o que lhe faz votar neste ou naquele candidato? João responde: imagine que você decida transformar a sua casa numa empresa, & agora você quer que a empresa dê certo, que a empresa funcione da melhor forma possível, você quer oferecer as melhores condições para essa empresa, & para isso você precisa contratar alguém que cuide das finanças, alguém que trate os seus filhos com respeito, alguém que possa auxiliá-los no crescimento intelectual/educacional, ou mesmo quando surgir alguma doença etc. etc. Certo. Agora esqueça nomes, siglas, cor de bandeiras, preferências sexuais, esqueça as picuinhas partidárias: você contrataria uma pessoa com ficha na polícia, histórico de corrupção, pessoa homofóbica, racista, sem formações administrativas, mentirosa, desrespeitosa, intransigente, pessoa que, em-pleno-século-vinte-e-um, acha que homens & mulheres não têm direitos iguais, que ao invés do diálogo defende a ignorância armada; você realmente gostaria de ter uma pessoa assim dentro da própria casa, perto dos seus filhos, a cuidar do seu dinheiro, da saúde e da educação? […]
— P. R. Cunha
Tempos difíceis.
E pensar
que podem
ficar ainda
mais
difíceis…
[…]
Agulha em palheiro………..
A ver se meus dedos não se espetam nessa agulha.
Para mim, simples assim…
#eleNÃO #eleNUNCA #eleJAMAIS
A crônica das eleições brasileiras fora escrita há muito pelo Tadeusz Kantor; chama-se Teatro da morte. O otimismo anda nesses cumes.
O Teatro da Morte , o Teatro dos Vampiros,… vão ser sempre atuais. Vira e volta, os mesmos personagens surgem das cinzas. Não se pode é deixá-las espalhar tanto.
Bram Stoker já sabia de tudo…