1.
Homem-glaciar
ela disse
a porta ainda entreaberta
2.
Sozinho às traseiras
nota aguda de trompete —
desaba a tempestade
3.
Lembranças do meu pai
quente chávena de café
lá fora faz inverno
— P. R. Cunha
[ sítio web ]
1.
Homem-glaciar
ela disse
a porta ainda entreaberta
2.
Sozinho às traseiras
nota aguda de trompete —
desaba a tempestade
3.
Lembranças do meu pai
quente chávena de café
lá fora faz inverno
— P. R. Cunha
Saudade, palavra única e linda.
Ontem, eu ouvi saudade numa letra em francês. Etienne Daho, Saudade.
De facto, Miau — saudade. Esse substantivo feminino tão nosso, tão língua portuguesa.
P. S. (à laia de recreio): estou a montar um novo jardim em casa de mamã e hoje à tarde plantei uma escabiosa (Scabiosa atropurpurea), que é também conhecida como saudades.
Incrível, adorei!! Muitos parabéns, é um prazer enorme ler os teus textos, com os quais me identifico tanto!
Oh, Filipa, muito obrigado. Gostava de te responder enquanto sentado à janela, a beber o whisky, esquecendo-me do tempo e das pessoas (se me entendes).
Abraços do Brasil,
P.
esquecer do tempo e das pessoas: o meu passatempo favorito!
abraço.
Pois vê-se logo que temos um bocado em comum, F.
Isso e a sincronia da inspiração no obscuro, sem tirar nem pôr Paulo 🙂
Nossa, sincronicidade grande com o que escrevi ontem de noite e não publiquei (impressionante!).
E essa escrita seria, por acaso, o Amor de rugas, G.?
Não, P.!
Essa escrita não vou publicar, é muito pessoal,
mas posso te mandar um dia por
e-mail.
🙂
título longo, também conhecido como estilo Reinaldo Azevedo de manchetar uma matéria hahaha
parabéns pelo post!
Hahaha!
Verdade seja dita, a longitude vem — primordialmente — de minhas leituras vespertinas dos senhores Thomas Pynchon e Hubert Selby Jr.
Um abraço, Vida Rica,
P.
Lembranças do meu pai, mas principalmente muitas saudades…
Saudade do pai, que nos acompanhará para sempre. Que permaneçam as boas lembranças.
(Uma resposta às avessas, pois não…)